quinta-feira, 27 de maio de 2010



Descrição
O fósforo é outro elemento químico muito importante em nosso organismo: nossas células podem armazenar ou mesmo transportar energia na forma de um composto de fósforo (no caso a adenosina trifosfato - ATP). O fósforo possui também importante papel na constituição da membrana celular, uma vez que participa da composição dos fosfolipídios.
Vemos também o fósforo muitas vezes associado à boa alimentação que um estudante deve ter, uma vez que ajuda a evitar a sobrecarga que o corpo pode sofrer devido a muitas atividades mentais.
O fósforo participa também da formação dos ossos e dentes (onde se encontra a maior parte do fósforo em nosso corpo, combinado com o cálcio lá presente), bem como das contrações musculares.
Além do esqueleto, o fósforo também está presente em tecidos moles, músculos, figado e baço.
Recomendações diárias
Mais uma vez tendo a “Dietary Reference Intakes Table, Food and Nutrition Board, National Academy of Sciences” como referência, podemos indicar as seguintes quantidades (em miligramas) para o consumo diário de uma pessoa saudável:
  • Lactentes (bebês até um ano de idade) - de 100 a 275 mg;
  • Crianças:
    • De 1 a 8 anos - 500 mg;
    • De 9 aos 18 anos - 1250mg (devido à fase de crescimento e maturidade);
  • Adultos (homens e mulheres) - 700 mg;
Causas da Deficiência
Inúmeros são os motivos que podem levar o corpo humano a perder ou não absorver fósforo em quantidade suficiente. Alguns deles são:
  • Uma dieta alimentar pobre em fósforo;
  • Jesuns ou longos períodos de desnutrição;
  • Alcoolismo crônico;
  • Diarréias, vômitos ou pancreatite crônica;
  • Por uso de antiácidos gástricos em tratamentos prolongados - como o uso de hidróxido de alumínio ou magnésio em tratamentos gástricos;
Conseqüências da Deficiência
  • Dores ósseas, osteomalácia e pseudofraturas, devido à desmineralização dos ossos;
  • Hipoparatiroidismo;
  • Resistência à insulina;
  • Hipocalciúria (deficiência de cálcio, uma vez que este encontra-se em nosso organismo muitas vezes combinado ao fósforo);
  • Dificuldades de memorização ou em outras atividades predominantemente mentais;
  • Taquicardia;
Conseqüências do Excesso
Por possuir um forte papel na composição óssea, bem como nas diversas atividades mentais ou de manutenção de nosso corpo, o excesso de fósforo também pode ser prejudicial, podendo levar a:
  • Parestesias das extremidades de nosso corpo (alterações do nível de sensibilidade, levando a sentir coisas como frio, calor, formigação, pressão, etc. mesmo sem tais estímulos);
  • Hipertensão;
  • Confusão mental;
  • Formação de cristais de fosfato que podem bloquear artérias, levando à arteriosclerose, derrames, ataque cardíaco e má circulação sangüínea;
A principal forma de excreção do fósforo é por meio das vias renais (em outras palavras, pela urina), portanto, pessoas com problemas renais podem vir a acumular o excesso de fósforo (e de outros elementos, como o cálcio) em seu corpo. Se esta for a situação em que você encontra, não hesite em procurar um médico a fim de ter um melhor acompanhamento para evitar possíveis complicações! Pessoas com esse quadro clínico devem evitar o consumo de alimentos ricos em fósforo, a fim de evitar seu acúmulo.
Alimentos Ricos em Fósforo
Diversos são os alimentos capazes de prover-nos quantidade suficiente de fósforo:
  • Leite e seus derivados, como os diversos tipos de queijo;
  • Carne bovina;
  • Aves (e ovos);
  • Peixes;
  • Cereais;
  • Leguminosas;
  • Frutas;
  • Chás e café;
Abaixo, uma tabela mostrando quanto fósforo alguns alimentos ricos no mesmo podem nos prover:
Alimento (100 g)
mg de Fósforo
Queijo tipo parma781
Queijo tipo prato630
Castanha-do-pará577
Amêndoa485
Castanha de caju462
Queijo tipo minas430
Amendoim409
Carne de aves defumada394
Avelã337
Carne magra de porco226
Ovo de galinha222
Ovo de pata220
Leite condensado206
Carne magra de galinha203
Carne de Siri192
Carne gorda de porco188
Carne bovina gorda180
Alho134
Cogumelo116
Tamarindo108
Leite de vaca, in natura102
Pimenta101
Referência Bibliográfica
A fim de que possa conhecer um pouco mais sobre o fósforo, recomendamos-lhe os seguintes livros e/ou sites (usados como referência nesta pesquisa):
BASU,  T. K, DICKERSON, Vitamins in Human Health and Disease.
FRANCO, Guilherme, Tabela e Composição Química dos Alimentos, Ed. Atheneu.
MABAN, Kathleen, ESCOTT-STUMP, Sylvia, Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, Ed. Roca.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O ouro pode causar grande alivio para a nanotecnologia com base na cura do cancêr.


               A nanotecnologia é uma das áreas mais populares da pesquisa científica, especialmente no que diz respeito às aplicações médicas. Já discutimos alguns dos novos métodos de detecção que poderiam fazer diagnósticos de câncer mais baratos, rápidos e menos invasivos. Mas, uma vez que o diagnóstico é feito, ainda existe a possibilidade de cirurgia, tratamento com quimioterapia ou com radiação para destruir o câncer. Infelizmente, esses tratamentos podem provocar sérios efeitos colaterais. A quimioterapia pode causar uma série de incômodos, incluindo perda de cabelo, problemas digestivos, náuseas, falta de energia e feridas na boca.


A nanotecnologia pode levar a avançados tratamentos de câncer, mas alguns especialistas
estão preocupados 
com essa tecnologia caso não seja comprovada sua eficácia
               Mas os nanotecnólogos pensam que têm uma resposta para o tratamento, e que ela chega na forma de terapias dirigidas com drogas. Se os cientistas pudessem carregar suas nanopartículas de ouro detectoras de câncer com os medicamentos anticâncer, eles poderiam atacar o câncer exatamente onde está. Tal tratamento significa menos efeitos colaterais e menos medicamentos usados. As nanopartículas também têm o potencial dos medicamentos dirigidos e de liberação gradativa. Uma dose forte de medicamentos poderia ser aplicada a uma área específica, mas programada para fazer a liberação durante um período planejado, de modo a garantir máxima efetividade e segurança do paciente.
               Esses tratamentos visam tirar proveito da força da nanotecnologia e das tendências insaciáveis das células do câncer, que destroem qualquer coisa à vista, incluindo as nanopartículas carregadas de medicamentos. Um experimento desse tipo usou células de bactérias modificadas que tinham 20% do tamanho das células normais. Essas células foram equipadas com anticorpos que se prenderam às células do câncer antes de liberar os medicamentos anticâncer que continham.
              Outras nanopartículas foram utilizadas como acompanhantes de outros tratamentos. Essas partículas foram absorvidas pelas células do câncer, e essas células foram, então, aquecidas com um campo magnético para que enfraquecessem. As células do câncer enfraquecidas ficaram muito mais suscetíveis à quimioterapia.
              Pode parecer estranho, mas a tinta de sua calça jeans ou de sua caneta esferográfica também foi associada às nanopartículas de ouro para combater o câncer. Essa tinta, conhecida como ftalocianina, reage com aluz. As nanopartículas levam a tinta diretamente às células do câncer, enquanto as células normais a rejeitam. Uma vez que as partículas estão dentro das células cancerosas, os cientistas "ativam-nas" com luz para destruir o câncer. Havia terapias semelhantes para tratar os cânceres de pele com tinta ativada por luz, mas os cientistas agora estão trabalhando para usar as nanopartículas e a tinta para tratar tumores mais profundos no corpo.
              Da fabricação de medicamentos a muitos tipos de pesquisas científicas, as nanopartículas são mais comuns agora, mas alguns cientistas mostraram certa preocupação com seus efeitos negativos à saúde. O pequeno tamanho das nanopartículas permite que elas se infiltrem em praticamente qualquer lugar. Isso é ótimo para o tratamento contra o câncer, mas potencialmente prejudicial às células saudáveis e ao DNA. Existem também questões sobre como descartar as nanopartículas usadas na fabricação ou em outros processos. São necessárias técnicas especiais de descarte para evitar que as partículas nocivas acabem no abastecimento de água ou no ambiente em geral, onde seriam impossíveis de se controlar.
             As nanopartículas de ouro são uma escolha comum para a pesquisa médica, o teste diagnóstico e o tratamento contra o câncer, mas existem vários tipos de nanopartículas em uso e em desenvolvimento. Bill Hammack, um professor de Engenharia Química da Universidade de Illinois, informou que as nanopartículas são "tecnologicamente maravilhosas" [Fonte:Marketplace (site em inglês)]. Em outras palavras, os cientistas estão tão envolvidos no que eles podem fazer que nem estão perguntando se podem fazê-lo. O FDA (Food and Drug Administration) tem uma equipe na nanotecnologia, mas, até o momento, o governo não manifestou muito interesse ou regulamentação.

Bactéria pode solucionar problemas com pessoas de pouca inteligência.

Pesquisadores de Nova York, nos Estados Unidos, descobriram que um tipo de bactéria comum no solo pode melhorar o aprendizado.

Eles alimentaram ratos com o micro-organismo, que vive na terra e que todo mundo tem contato quando está passeando em um parque ou brincando com crianças na rua.

Quando esses ratos foram colocados em um labirinto, acharam o caminho certo duas vezes mais rápido do que outros ratos que não foram alimentados com a bactéria.

Ainda são necessárias mais pesquisas para comprovar se a bactéria torna os seres, de fato, mais inteligentes.

A pesquisa reforça outros estudos já publicados. Em 2007, cientistas ingleses descobriram que a mesma bactéria é capaz de estimular a produção da serotonina, um neurotransmissor que facilita a comunicação entre os neurônios e que, entre outras coisas, serve também para regular a ansiedade.

EUA discutem aprovação de ''viagra feminino''

Uma comissão instituída pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão controlador de remédios e alimentos nos Estados Unidos, reúne-se no próximo mês para discutir a aprovação para venda da primeira pílula concebida para fazer para as mulheres o mesmo que o Viagra fez para os homens: estimular sua vida sexual.

Um laboratório alemão pretende colocar no mercado a droga (cujo nome, "flibanserin", nada tem de sexy), que desperta o desejo sexual feminino acionando sua química cerebral.

A perspectiva de aprovação do medicamento vem provocando um intenso debate se a pílula representa o avanço há muito tempo procurado no campo da igualdade entre os sexos - afinal, a sexualidade da mulher é mais complicada que a do homem - ou se é apenas mais uma jogada do setor farmacêutico de fabricar uma droga potencialmente desnecessária. O mercado estimado para o flibanserin é de US$ 2 bilhões somente nos EUA.

Desenvolvido como um antidepressivo, o medicamento flibanserin era ineficaz no tratamento da depressão, mas parecia produzir um efeito colateral inesperado: aumentar a libido feminina. Esse fato levou o laboratório Boehringer Ingelheim a estudar o medicamento para outro fim, o transtorno do desejo sexual hipoativo, conhecido como HSDD (sigla em inglês) - uma inexplicada perda de fantasias, desejos e pensamentos sexuais que pode provocar problemas emocionais sérios.

Placebo. Até agora, o laboratório patrocinou estudos que envolveram mais de 5 mil mulheres em idade fértil (dos 18 aos 50 anos), nos Estados Unidos, Canadá e Europa, em que a doença tinha sido diagnosticada.

Uma dosagem de 100 miligramas diárias do remédio aumentou o número de experiências sexuais satisfatórias em relação ao que essas mulheres tinham informado antes da medicação - um parâmetro-chave que a FDA estabeleceu para esse tipo de droga -, de uma média de 2,7 para 4,5 em comparação com 3,7 entre aquelas que receberam um placebo.

Para muitas mulheres, a diferença é significativa, mas os críticos ridicularizam a diferença, taxando-a de desprezível. Eles alegam que o setor farmacêutico teve um papel central na definição da HSDD como desordem psiquiátrica oficial e exagerou seu escopo financiando pesquisas.

"As pessoas acham que estão doentes quando não estão. As pessoas se tornam pacientes quando não precisam ser", adverte Ray Moynihan, da Universidade de Newcastle, na Austrália.

Para muitas mulheres, a diminuição do desejo sexual faz parte da idade e é normal. Para outras, pode ser sinal de outros problemas de saúde, de uma relação disfuncional ou mesmo por causa de um parceiro agressivo.

Além dos potenciais efeitos colaterais de longo prazo, que só ficarão claros depois que um número muito maior de mulheres tomar a pílula por muitos anos - como ocorre com a terapia de reposição hormonal -, algumas pessoas temem que o medicamento torne as mulheres vulneráveis a abusos.

"Ele vai fazer com que a mulher deseje um parceiro agressivo?", indagou Liz Canner, cineasta que produziu o documentário Orgasm Inc, sobre o papel do setor farmacêutico no desenvolvimento de drogas para problemas sexuais femininos. "Vai nos fazer desejar qualquer tipo que passe pela nossa frente?"

Michael Sand, diretor de pesquisa clínica do flibanserin, contesta. "A noção de que se trata de uma armação da indústria farmacêutica é errônea. A questão da sexualidade feminina não é nova. É um problema que as mulheres sofrem há muito tempo."







                                                                                                             Fonte: Estado de São Paulo

Pesquisadores encontram medicamento eficaz para a leishmaniose visceral

Ter, 25 de Maio de 2010 14:43
25/05/2010 - Um medicamento empregado normalmente contra a giardíase, uma parasitose intestinal, mostrou alta eficácia para o tratamento de leishmaniose visceral, de acordo com um estudo coordenado por pesquisadores de São Paulo. O estudo terá seus resultados publicados esta semana no International Journal of Antimicrobial Agents. O trabalho teve apoio da Fapesp na modalidade auxílio pesquisa.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Biosensor capaz de medir a eficácia dos neurônios.



        Um novo biosensor desenvolvido na Universidade Purdue, pode medir se os neurônios estão funcionando corretamente ao comunicar um com o outro. Dando aos investigadores uma ferramenta para testar a eficácia dos tratamentos de epilepsia e outras doenças neurológicas.
        ¬ Marshall Porterfield, um professor adjunto da engenharia agrícola e biológica e Engenharia Biomédica, o investigador pos-Doutorado Eric McLamore, e o aluno de graduação Subhashree Mohanty desenvolveu o glutamato de referência biosensora para medir em tempo real o fluxo de glutamato de células neurais em um organismo vivo. O nanosensor não só tira as medidas de glutamato em torno das células neurais, como pode dizer como essas células estão lançando ou ganhando o glutamato, a chave para a saúde dessas células e a atividade.
         " As pessoas estavam apenas começando o tratamento do glutamato indiretamente através de enormes sondas invasivas", disse Porterfield, cuja pesquisa foi publicada na versão em linha adiantada do "Journal of Neuroscience Methods" . "Com este sensor, podemos" ouvir "a sinalização do glutamato das células."
         O disparo dos neurônios está envolvido em toda ação ou movimento de um corpo humano. Neurônios trabalham eletricamente, mas o resultado final ocorre pela comunicação uns com os outros através de neurotransmissores químicos, tais como o glutamato. Um neurônio vai liberar glutamato para transmitir informações aos receptores do neurônio da célula seguinte.
         Uma vez que a mensagem é entregue, os neurônios são supostos para reabsorver ou limpar o sinal de glutamato. Acredita-se que quando os neurônios liberam muito ou pouco glutamato, não são capazes de limpá-la corretamente, deste modo as pessoas estão propensas a terem doenças neurológicas.
         ¬Jenna Rickus, um professor adjunto da engenharia agrícola e biológica e engenharia biomédica que supervisionou aspectos neurológicos do estudo, disse que os pesquisadores precisam de mais informações sobre como os neurônios trabalham para criar tratamentos mais eficazes para desordens neurológicas. "A razão pela qual temos a informação correta é porque tivemos um bom instrumento de medida antes."
          ¬Porterfield McLamore diz: “O sensor de condutores e nanotubos de carbono é de apenas 2 micrômetros de diâmetro, ou cerca de 50 vezes menor que o diâmetro de um cabelo humano. Eles também usam uma enzima, chamada glutamato oxidase, no final da sonda que reage com o glutamato para criar peróxido de hidrogênio. Os nanotubos de carbono aumentam a condutividade de água oxigenada, e um computador pode calcular o movimento de glutamato em relação à superfície da célula.
O sensor oscila e amostras das atividades concentração de glutamato em várias posições em relação aos neurônios em cultura. Essas medições a distâncias diferentes “pesquisadores podem dizer” que o glutamato está fluindo de volta para os neurônios ou dissipando em muitos sentidos.
A tecnologia atual permite que o sensor faça a detecção, mas esses testes são grandes e invasivos, Porterfield disse que eles não medem o movimento das substâncias químicas, medindo apenas as atividades eletricas.
          ¬McLamore disse que o sensor também é valioso porque é capaz de aprimorar apenas no glutamato utilizando apenas um teste e um software personalizado que filtra as variações nos sinais que são lidos, o que elimina o ruído de sinal devido a outros compostos.
"Existem muitos compostos presentes perto de neurônios que potencialmente pode criar ruído, mas este sensor deve ser seletivo para um composto. Permitido que filtremos os ruidos", disse McLamore. "Funciona como os aparelhos auditivos modernos, que filtram os ruídos do ambiente.
           ¬ disse que a versatilidade do sensor seria valioso para a compreensão dos efeitos das terapias para a epilepsia, doença de Parkinson, os danos causados pela quimioterapia, perda de memória e muitas outras condições. O sensor irá fornecer dados valiosos sobre como os neurônios danificados até mesmo com o uso de drogas podem afetar as células.
Porterfield disse que o próximo passo é fazer pequenas melhorias para o sensor e adaptá-lo para uso de outras enzimas. O Office of Naval Research financiou a pesquisa.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Clone




Recentemente, a notícia de que um centro de pesquisas sul-coreano está tentando clonar embriões humanos provocou uma grande celeuma internacional. Uma onda de protestos irados veio de todos os cantos do mundo.

   A ignorância sobre o assunto é fenomenal. Quando nascem dois ou três gêmeos univitelinos ou monozigóticos, oriundos de um mesmo zigoto humano, a natureza já está praticando sua clonagem, porque os conceptos assim formados são geneticamente 100% similares na prática.
   A clonagem já acontece naturalmente também quando nascem tatus. Os quatro ou cinco tatuzinhos que nascem são todos do mesmo sexo porque originaram-se de um processo de poliembrionia e são, assim, gêmeos monozigóticos. Um tatu macho nunca tem irmãs e um tatu fêmea (mulita) nunca tem irmãos do sexo masculino.
   Como vimos, a clonagem já acontece rotineiramente na natureza, embora muitas pessoas não se dêem conta disso. A ignorância sobre o assunto poderá limitar as pesquisas científicas sobre o assunto e assim prejudicar centenas de milhares de pessoas em todo o mundo que necessitam submeter-se a um transplante de córnea, coração, rins ou fígado.
   Se soubermos como clonar um ser humano, seremos também capazes de clonar órgãos específicos. Ao invés de usar o coração de um doador estranho, por exemplo, usaremos, se Deus quiser e num futuro próximo, uma célula somática 2n do corpo do próprio doente e ela poderá formar um coração novo, com tecido 100% compatível do ponto de vista imunológico.


Vantagem:

1. Vai diminuir a longa e agoniosa fila dos que esperam por um transplante;
2. Os medicamentos imunodepressores (que diminuem a resistência orgânica para evitar a rejeição do órgão transplantado) e seus muitos efeitos colaterais não serão mais necessários porque o novo órgão constituiu-se a partir de uma célula do próprio paciente e, assim, o organismo do receptor reconhecerá seus próprios antígenos;
3. Qualquer órgão poderá ser formado novamente. No caso do governador de São Paulo, Mário Covas, cuja bexiga urinária foi removida cirurgicamente em virtude de um tumor maligno e substituída por uma parte do intestino, ele poderia contar, por exemplo, com uma bexiga de verdade e os médicos não precisariam ficar várias horas tentando reconstruir o órgão em questão.    Corremos um sério risco de que a ignorância, o preconceito e a politicagem venham a limitar seriamente esse avanço biotecnológico importante para o bem-estar da humanidade, principalmente daqueles que esperam anos e mais anos por um rim ou coração novo.

domingo, 16 de maio de 2010

Dicloroacetato fez câncer cerebral estacionar em pacientes




Uma droga comum utilizada para tratar a acidose láctica em crianças, o dicloroacetato (DCA), se revelou eficaz contra uma forma de câncer de cérebro, revela um estudo publicado nesta quinta-feira (13).

O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade Edmonton de Alberta, no Canadá, e que analisou apenas cinco pacientes, mostra que os tumores reagiram ao dicloroacetato mudando seu metabolismo.
O tratamento funcionou nos tecidos dos tumores dos cinco pacientes em fase terminal de câncer cerebral, confirmando experimentos já realizados em 2007. Em quatro de cinco pacientes foi observado que o câncer estacionou nos 15 meses de tratamento. Em testes posteriores, células retiradas destes pacientes revelaram que o DCA matou as células cancerosas.

- Podemos concluir que o DCA não representa um perigo e pode ser eficaz clinicamente em alguns pacientes - destaca um dos autores do estudo, o Dr. Evangelos Michelakis, da Universidade Edmonton de Alberta, citado pela CBS News.

- Devido à pequena escala deste estudo, não podemos realizar mais especulações", mas os primeiros resultados são suficientes para gerar entusiasmo, inspiração e impulso para novas experiências, em grande escala - disse Michelakis.