sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A "bomba relógio" (Bactéria resistente a maior parte dos antibióticos) ataca em massa hospitais de Brasilia.




A Secretária de Saúde do Distrito Federal investiga se a bactéria provocou a morte de 18 pessoas.
Os casos começaram em janeiro deste ano. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal já confirma que 108 pacientes, em dezessete hospitais públicos e particulares, foram contaminados pela superbactéria. Dezoito pessoas morreram, mas ainda não é possível afirmar que a bactéria foi a causa dessas mortes.
“Essas vítimas já tinham possibilidade de morrer. Se ainda em cima ela pega uma bactéria. Você tem que analisar caso a caso”, explica Fabíola Nunes, secretária de Saúde do DF.
No Brasil, essa bactéria KPC surgiu pela primeira vez há cinco anos. Em julho passado contaminou 29 pacientes no Hospital Universitário de Londrina, no Paraná.
Essa bactéria existe no sistema digestivo de todas as pessoas, mas sofreu uma alteração genética e só não é resistente a três antibióticos. Ela ataca principalmente pacientes internados com baixa resistência imunológica.
Medidas simples podem evitar que esta bactéria saia dos hospitais. “A medida mais importante, tanto dentro dos hospitais quanto na comunidade, seria a higienização das mãos com álcool a 70%. Por incrível que pareça, é a medida mais simples, eficaz e que salva vidas”, explica Julival Ribeiro, médico infectologista.
Cuidados com a higiene do lar.

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